Ore sempre!
Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer. Lucas 18:1
Indiscutível em sua eficácia, a oração já foi definida como “o abrir do coração a Deus como a um amigo. […] A chave nas mãos da fé para abrir os depósitos do Céu, onde estão armazenados os ilimitados recursos da Onipotência” (Ellen White, Caminho a Cristo, p. 93, 94). Essas definições nos apresentam a medida infinita de possibilidades da oração, além do interesse e da prontidão do Senhor em torná-las reais para Seus filhos. Todos nós temos desfrutado essa experiência, inclusive sendo informados de que os benefícios dela são observáveis além do contexto religioso, conforme o entendemos.
Pesquisas médicas têm demonstrado, por exemplo, que a oração ajuda a aumentar a atividade nos lobos frontais, área da linguagem no cérebro, facilitando a comunicação. Alguns outros benefícios são a manutenção da estabilidade do sistema de defesa do organismo, o ânimo e a força para suportar e superar os rigores de graves doenças, o controle do estresse e a redução da ansiedade, entre outros.
No entanto, por mais preciosas que sejam as bênçãos tangíveis da oração, fundamental mesmo é a manutenção do contato com o Doador delas. Se a vida cristã é relacionamento com Deus, o cristão tem que ser uma pessoa de oração. Não é coerente dizer que nos relacionamos com uma pessoa com a qual não nos comunicamos. Não é suficiente que tenhamos momentos de oração. Precisamos de uma vida de oração. Homens e mulheres que se destacaram na história pelos grandes feitos em favor da causa de Deus e deixaram seu exemplo de fé foram pessoas de oração. Diante disso, pode-se afirmar que nossa condição espiritual, em qualquer momento, é reflexo direto de nossa vida de oração.
O ensino do Mestre no sentido de “orar sempre e nunca esmorecer” não implica vencer Deus pelo cansaço nem provar diante Dele a força de nossa fé, reivindicando por isso o “direito” de ser atendidos. Deus nos conhece por completo. Seu desejo é interagir conosco em nosso benefício. Ao perseverarmos na oração, entendemos a vontade Dele para nós quanto ao que Lhe pedimos. Então, reagiremos como Cristo no Getsêmani: “Todavia, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres” (Mt 26:39).
Perseverar na oração é andar continuamente com Deus. Acaso, alguém tem algo melhor para pedir em oração?